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Tiradas do Netuno #17


As baleias-jubarte migram todos os anos entre a Antártica e o Brasil. O percurso de cerca de 4.500 km é percorrido duas vezes ao ano, no caminho da Antártica para o Brasil, em que elas gastam em torno de dois meses de ida e mais dois meses de volta. Na Antártica elas se alimentam e no Brasil elas se reproduzem. Somando o tempo de migração e o período de reprodução, elas ficam cerca de oito meses sem se alimentar. Isso mesmo, um baita jejum!


Para conseguir essa façanha, esses gigantes de 15 metros e 40 toneladas precisam comer muito durante os quatro meses na Antártica e fazer um grande estoque de energia, em forma de gordura corporal.


E as baleias, comem o quê? Elas comem pequenos crustáceos, parentes dos camarões, de cerca de 5 cm de comprimento, que formam gigantescos grupos, chamados krill. O krill é a base da cadeia alimentar na Antártica, em que praticamente todas as espécies dependem dele, direta ou indiretamente. Por isso, a teia alimentar da Antártica é apelidada carinhosamente, pelos cientistas, de “krill-dependente”.


Para saber mais, acesse o post “Um giro pelo oceano: entendendo o vai e vem das baleias-jubarte” publicado em 09/06/2015.


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Criação: Mariane Soares (@marisoares.art), com palpites das editoras do Bate-Papo com Netuno.

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